11 de nov. de 2009

Alma Inquieta

Tento ser um ser diferente,
Mas a natureza não mente.

Fico no ar, olhar cerrado,
O que há comigo de errado?!

Penso, logo enlouqueço,
Por que será q nunca me esqueço?

Das fantasias juvenis, que pelos anos se vão,
Como posso ofuscar tamanho clarão?

Não temo o amanhã, como não temo o passado,
Há de chegar novo tempo, tempo de ser amado!

Amado de verdade, amado de corpo e alma,
Amado incondicionalmente, quem sabe a natureza se acalma!

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