por: MASUOKA
Nas Águas Vosso Amor Ponde
A palavra que te disse,
talvez por ser tão pequena,
em tais desprezos perdeu-se
que não deixou nem pena.
Murmurei-a a uma cisterna
de turvas águas antigas
e foi-se de cova em cova
em múltiplas cantigas.
Amadores deste mundo,
nas águas vosso amor ponde;
que elas vos darão resposta,
quando ninguém responde.
Cecília Meireles, in 'Retrato Natural'
A palavra que te disse,
talvez por ser tão pequena,
em tais desprezos perdeu-se
que não deixou nem pena.
Murmurei-a a uma cisterna
de turvas águas antigas
e foi-se de cova em cova
em múltiplas cantigas.
Amadores deste mundo,
nas águas vosso amor ponde;
que elas vos darão resposta,
quando ninguém responde.
Cecília Meireles, in 'Retrato Natural'
O Jardim do Amor
O Jardim do Amor fui visitar,
E vi então o que jamais notara:
Lá bem no meio estava uma Capela,
Onde eu no prado correra e brincara.
E os portões desta Capela não abriam,
E "Não farás" sobre a porta escrito estava;
E voltei-me então para o Jardim do Amor
Lá onde toda a doce flor se dava;
E os túmulos enchiam todo o campo,
E eram esteias funerárias as flores;
E Padres de preto, em seu passeio secreto,
Atando com pavores minhas alegrias & amores.
William Blake, in "Canções da Experiência"
O Jardim do Amor fui visitar,
E vi então o que jamais notara:
Lá bem no meio estava uma Capela,
Onde eu no prado correra e brincara.
E os portões desta Capela não abriam,
E "Não farás" sobre a porta escrito estava;
E voltei-me então para o Jardim do Amor
Lá onde toda a doce flor se dava;
E os túmulos enchiam todo o campo,
E eram esteias funerárias as flores;
E Padres de preto, em seu passeio secreto,
Atando com pavores minhas alegrias & amores.
William Blake, in "Canções da Experiência"
masuoka disse...
Poema para Meu Filho
Puro amor de minha alma
Estrela linda e brilhante
De rostinho fascinante
Razão desse meu viver
Orgulho, carinho...bem querer.
Es toda a felicidade
Na minha vida meu filho
Razão de todo amor
Iluminando meus dias
Que Deus te abençoe pra sempre
Um anjo em forma de gente
Eu te amarei para sempre.
Suave riso inocente
Infinita admiração
Luz divina e reluzente
Voce meu filho querido
Amor... pulsar do meu coração
João Marcelo
Puro amor de minha alma
Estrela linda e brilhante
De rostinho fascinante
Razão desse meu viver
Orgulho, carinho...bem querer.
Es toda a felicidade
Na minha vida meu filho
Razão de todo amor
Iluminando meus dias
Que Deus te abençoe pra sempre
Um anjo em forma de gente
Eu te amarei para sempre.
Suave riso inocente
Infinita admiração
Luz divina e reluzente
Voce meu filho querido
Amor... pulsar do meu coração
João Marcelo
masuoka disse...
Todos os Caminhos me Servem
Todos os caminhos me servem.
Em todos serei o ébrio
cabeceando nas esquinas.
Uma rua deserta e o hálito
das pessoas que se escondem,
uma rua deserta e um rafeiro
por companheiro.
Ó mar que me sacode os cabelos
que mulher alguma beijou,
lágrimas que os meus olhos vertem
no suor dos lagares,
que uma onda vos misture
e vos leve a morrer
numa praia ignorada.
Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"
Todos os caminhos me servem.
Em todos serei o ébrio
cabeceando nas esquinas.
Uma rua deserta e o hálito
das pessoas que se escondem,
uma rua deserta e um rafeiro
por companheiro.
Ó mar que me sacode os cabelos
que mulher alguma beijou,
lágrimas que os meus olhos vertem
no suor dos lagares,
que uma onda vos misture
e vos leve a morrer
numa praia ignorada.
Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"
masuoka ---- netlog disse...
tu és
És a força de um sorriso.
És o grito, és o queixume.
És perfume de narciso,
és amor e és ciúme.
És a lágrima furtiva.
És vagido de criança,
és o esvoaçar do cisne
és a fé a esperança.
És o nenúfar dos lagos,
és canção inacabada.
És a estrela da manhã,
és a brisa perfumada.
És o mermúrio das águas
és sombra do sol nascente.
És a paz, és a magia
és a luz resplandecente.
És a papoila do campo.
És tempo de primavera.
És abraço aconchegante,
és o som, és a quimera.
És a graça da gazela.
És o alecrim do monte.
És do céu o paraíso,
és o murmúrio da fonte.
Dedicado a todos os amigos
e amigas, que o lerem.
Fernanda
És a força de um sorriso.
És o grito, és o queixume.
És perfume de narciso,
és amor e és ciúme.
És a lágrima furtiva.
És vagido de criança,
és o esvoaçar do cisne
és a fé a esperança.
És o nenúfar dos lagos,
és canção inacabada.
És a estrela da manhã,
és a brisa perfumada.
És o mermúrio das águas
és sombra do sol nascente.
És a paz, és a magia
és a luz resplandecente.
És a papoila do campo.
És tempo de primavera.
És abraço aconchegante,
és o som, és a quimera.
És a graça da gazela.
És o alecrim do monte.
És do céu o paraíso,
és o murmúrio da fonte.
Dedicado a todos os amigos
e amigas, que o lerem.
Fernanda
masuoka disse...
VÉUS NA ESCURIDÃO
A lua cheia aparece
A paisagem é uma prece
Céu pintado de nanquim
Tudo acontece
Sobre os túmulos cor de marfim
Um forte perfume de jasmim
Os véus da noiva voam entre os ciprestes
Madrugada sem fim...
Alma despida de vestes
Caminha sem sentido na noite de frio
Tentando preencher seu vazio
Uma coruja surge no breu
A noiva se esconde no véu
Tenta de toda forma se isolar
Chuva fina, água gelada
Terra encharcada
Não aprendeu a amar
Está cansada...
Dorme seu sonho na escuridão
Vive em busca de sua paixão
autor : Taís Mariano
A lua cheia aparece
A paisagem é uma prece
Céu pintado de nanquim
Tudo acontece
Sobre os túmulos cor de marfim
Um forte perfume de jasmim
Os véus da noiva voam entre os ciprestes
Madrugada sem fim...
Alma despida de vestes
Caminha sem sentido na noite de frio
Tentando preencher seu vazio
Uma coruja surge no breu
A noiva se esconde no véu
Tenta de toda forma se isolar
Chuva fina, água gelada
Terra encharcada
Não aprendeu a amar
Está cansada...
Dorme seu sonho na escuridão
Vive em busca de sua paixão
autor : Taís Mariano
masuoka disse...
ENQUANTO DURAR *
Como dois pássaros que voamem sintonia
Segui teus passos, lado a lado em silêncio
Para não alçar voo como pássaro arredio
Permitindo-me ser a tua eterna companhia.
Construir esse amor foi meu maior desafio
De verso em verso eu te ameiem poesia
Onde em sonhos e vôos imaginários te ouvia
Alimentando o ego preenchendo meu vazio.
Hoje, teu amor me deu asas, aprendi a voar
Vivo a realidade, não necessito mais sonhar
Em cada manhã em teu peito irei acordar.
Meu amor, por esse dia eu soube esperar
Com paciência EU SÓ SOUBE TE AMAR...
Que nosso amor seja eterno, enquanto durar*
autor:Teresa Cordioli
Como dois pássaros que voam
Segui
Para
Permitindo-me ser a tua eterna companhia.
Construir esse amor foi meu maior desafio
De verso em verso eu te amei
Onde
Alimentando o ego preenchendo meu vazio.
Hoje, teu amor me deu asas, aprendi a voar
Vivo a realidade, não necessito mais sonhar
Em cada manhã em teu peito irei acordar.
Meu amor, por esse dia eu soube esperar
Com paciência EU SÓ SOUBE TE AMAR...
Que nosso amor seja eterno, enquanto durar*
autor:Teresa Cordioli
masuoka disse...
Bela D'Amor
Pois essa luz cintilante
Que brilha no teu semblante
Donde lhe vem o ‘splendor?
Não sentes no peito a chama
Que aos meus suspiros se inflama
E toda reluz de amor?
Pois a celeste fragrância
Que te sentes exalar,
Pois, dize, a ingénua elegância
Com que te vês ondular
Como se baloiça a flor
Na Primavera em verdor,
Dize, dize: a natureza
Pode dar tal gentileza?
Quem ta deu senão amor?
Vê-te a esse espelho, querida,
Ai!, vê-te por tua vida,
E diz se há no céu estrela,
Diz-me se há no prado flor
Que Deus fizesse tão bela
Como te faz meu amor.
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'
Pois essa luz cintilante
Que brilha no teu semblante
Donde lhe vem o ‘splendor?
Não sentes no peito a chama
Que aos meus suspiros se inflama
E toda reluz de amor?
Pois a celeste fragrância
Que te sentes exalar,
Pois, dize, a ingénua elegância
Com que te vês ondular
Como se baloiça a flor
Na Primavera em verdor,
Dize, dize: a natureza
Pode dar tal gentileza?
Quem ta deu senão amor?
Vê-te a esse espelho, querida,
Ai!, vê-te por tua vida,
E diz se há no céu estrela,
Diz-me se há no prado flor
Que Deus fizesse tão bela
Como te faz meu amor.
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'
masuoka--- netlog disse...
Silêncio, Nostalgia...
Silêncio, nostalgia...
Hora morta, desfolhada,
sem dor, sem alegria,
pelo tempo abandonada.
Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.
Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.
Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?
Fernanda de Castro, in "Trinta e Nove Poemas"
Silêncio, nostalgia...
Hora morta, desfolhada,
sem dor, sem alegria,
pelo tempo abandonada.
Luz de Outono, fria, fria...
Hora inútil e sombria
de abandono.
Não sei se é tédio, sono,
silêncio ou nostalgia.
Interminável dia
de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?
Fernanda de Castro, in "Trinta e Nove Poemas"
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